Museu da Língua Portuguesa tem reinauguração prevista para primeiro semestre de 2020

Já teve início a montagem do acervo do museu. Reabertura está prevista para 25 de junho




Foi anunciada pelo governo do Estado de São Paulo a finalização das obras de restauro do Museu da Língua Portuguesa, destruído por um incêndio em 2015. O custo da reconstrução foi de R$ 81,4 milhões. Em quase 10 anos de funcionamento, entre 2006 e 2015, o museu recebeu cerca de 4 milhões de visitantes. Foi o primeir do mundo totalmente dedicado a um idioma.

A readequação interna inclui novos espaços, como um café no terraço com vista para o Parque da Luz e integração dos pátios laterais, que darão acesso aos saguões e a local em que é possível observar a Estação da Luz.

Durante todo o período de recuperação foram mantidas várias atividades externas, que permanecem ao longo deste primeiro semestre. São atividades culturais que mantêm o museu em contato com o público, como o Programa Educativo Escola, Museu e Território, envolvendo escolas e instituições culturais.

A reconstrução do Museu da Língua Portuguesa é uma iniciativa do Governo de São Paulo em parceria com a Fundação Roberto Marinho e tem como patrocinador master a EDP, como patrocinadores o Grupo Globo, o Grupo Itaú e a Sabesp, além de contar com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e do Governo Federal, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. O IDBrasil é a organização social responsável pela gestão do museu.

As obras foram aprovadas e acompanhadas de perto, em todas as etapas, pelos três órgãos do patrimônio histórico: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan); Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), órgão de âmbito estadual; e Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp).

O museu também será reaberto com certificação ambiental e atenderá de forma mais ampla a acessibilidade universal. Entre as medidas estão a adoção de técnicas para economia de energia na operação do museu, a gestão de resíduos durante as obras e a utilização de madeira que atende às exigências de sustentabilidade (certificada e de demolição).

Cerca de 85% da madeira necessária para a recuperação das esquadrias foram utilizados do material já existente no edifício, com a reutilização de madeira da cobertura original, datada de 1946. Já na construção da nova cobertura, foram empregadas 89 toneladas (67 m³) de madeira certificada proveniente da Amazônia.
 

Relembre algumas exposições:


"Grande Sertão: Veredas", a primeira exposição do Museu da Língua Portuguesa, em homenagem ao clássico de Guimarães Rosa, em 2006.


"Menas: o certo do errado e o errado do certo", mostrou as variantes da língua portuguesa, da norma cultura ao internetês, colocando todos para pensar sobre preconceito linguístico. 



"Rubem Braga: o fazendeiro do ar", ocupou o Museu da Língua Portuguesa em 2013. A mostra fazia uma retrospectiva no centenário do escritor, um dos criadores da crônica moderna brasileira.




Fotos: Reprodução Facebook

Para mais informações, acesse: Museu da Língua Portuguesa

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