Não é de hoje que Mauricio de Souza se preocupa com a
inclusão social. São vários os personagens que passaram a fazer parte da Turma da Mônica para mostrar às crianças a normalidade de uma vida com diversidade. E
desta vez foi apresentada uma nova criança especial, o garoto Haroldo, de sete
anos, que tem epilepsia.
Em parceria com a Genom, unidade de negócios de prescrição
médica da União Química Farmacêutica, foi lançada a revista “O Que Está
Acontecendo?”, para abordar o tema de forma natural, desestigmatizando a doença
e dando dicas de como proceder quando estiver diante de uma pessoa em crise
convulsiva, tratando o epilético sem medo ou discriminação.
O conteúdo científico da publicação teve validação
da neurologista infantil Leticia Pereira de Brito Sampaio. As
revistas estão sendo entregues para médicos neurologistas de todo o país, para
que sejam distribuídas aos pacientes e seus familiares, mas podem também ser
solicitadas, gratuitamente, através do Serviço de Atendimento ao Consumidor daUnião Química. O telefone é 0800 11 15 59.
A
doença
Pacientes
com epilepsia podem e devem ter uma vida bastante ativa e com qualidade, com
ajuda de familiares e amigos. Não tem cura, mas tem tratamento. Com
acompanhamento do médico neurologista, 70% dos pacientes conseguem controlar a
doença com medicamentos adequados.
A
síndrome é causada pela alteração temporária e reversível do funcionamento do
cérebro, o que acaba provocando reações físicas conhecidas como crises
epilépticas - parciais ou generalizadas a depender da parte do cérebro em que
está localizado o foco epiléptico.
Se você
estiver próximo a uma pessoa com epilepsia durante uma crise, procure agir com
gentileza e calma, amparando a cabeça dela para que não se machuque.
Tranquilize-a enquanto ela se recupera, pois pode sentir-se confusa e ter
déficits de memória. Se necessário, leve-a para um hospital.
Diversidade
e inclusão social
Vários projetos já foram lançados pela Mauricio de Sousa Produções
em parceria com empresas farmacêuticas ou entidades representativas para trazer
personagens para as histórias com algum tipo de doença ou que simplesmente
mostrem a diversidade existente na sociedade.
Todos eles criados com o objetivo
de mostrar às crianças como a inclusão social pode acontecer de maneira natural.
“Eles (os personagens) não levantam bandeiras, eles põem a mãozinha na bandeira
que está passando”, já disse Mauricio.
Edu
Menino de 9 anos com Distrofia Muscular de Duchenne (DMD),
doença genética caracterizada pela deterioração muscular progressiva.
Jeremias
Foi o
primeiro personagem negro da turma, criado nos anos 60.
Milena
Criada em 2017, é a primeira personagem negra do sexo
feminino.
Hiro
Tem
descendência japonesa e foi o primeiro personagem oriental.
Tati
Tem Síndrome de Down. É também uma homenagem a Tathi
Heiderich, filha dos coordenadores do Instituto MetaSocial, que
em parceria com o Instituto Mauricio de Sousa produziu o gibi “Viva as
Diferenças!”
Dorinha
Criada em
2004, tem deficiência visual. A inspiração foi Dorina Nowill, atuante na defesa
dos direitos das pessoas cegas.
Luca
É
cadeirante e chegou à turma em 2004. É amante dos esportes e conhecido entre os
amigos como “Da Roda”
Humberto
e comunica com os outros personagens
usando a linguagem de sinais.
André
Igor e Vitória
Papa-Capim
É o indiozinho mais famoso da turma e recebeu esse nome de
um pássaro.
Campanhas
Entre as campanhas em parceria com entidades, houve ainda uma realizada com a Artesp, Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo, para conscientizar a população paulista sobre o trânsito.
Com o título “Turma da Mônica em ‘Viajando com Segurança’”, o gibi mostrou informações sobre o comportamento adequado que os motoristas devem adotar enquanto dirigem, abordando temas como o uso do celular ao volante, cinto de segurança, farol baixo na estrada, excesso de velocidade, travessia de pedestres, uso da passarela, entre outros.
A distribuição foi gratuita em praças de pedágio das rodovias do Estado durante a Operação Verão.
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