Diminui número de mortes por câncer infantil

O número de mortes de crianças por câncer apresentou queda de 18% nos últimos dez anos, mostra levantamento do Centro Boldrini, hospital sediado em Campinas, interior de São Paulo, referência no tratamento do câncer infantil na América Latina.

Segundo a oncologista e presidente do instituto, Sílvia Brandalise, a queda se deve ao avanço da ciência, desenvolvimento de novas tecnologias e estudos para o combate ao câncer.

Em entrevista à EPTV, a Dra Sílvia declarou não ter dúvida que o aumento da sobrevida decorreu de estudos clínicos "onde você tem um grande foco: maior eficácia e menos efeitos colaterais."

"Além disso, nós temos que garantir, para a adesão ao tratamento, que a pessoa tenha transporte gratuito, hotelaria gratuita, alimentação gratuita e um acesso 24 horas por dia todos os dias da semana."

www.boldrini.org.br





Nenhuma criança deve morrer de câncer

Segundo dados da OMS, o câncer é uma das principais causas de morte de crianças e adolescentes em todo o mundo. No Brasil, a média de sobrevida desses pacientes é de 47%. Já em países desenvolvidos, como Estados Unidos, Japão e Canadá, esse valor sobe para 80%.

Em 2018, a OMS criou a “Iniciativa voltada para o Câncer Infantil”, que tem como meta alcançar até 2030 a taxa de 60% de sobrevida para as crianças com câncer vivendo nos países em desenvolvimento e subdesenvolvidos. Com essa iniciativa, estima-se que cerca de um milhão de vidas sejam salvas.

A iniciativa global “No child shold die of câncer” (Nenhuma criança deveria morrer de câncer), lançada este ano pela Sociedade Internacional de Oncologia (SIOP), é apoiada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Sintomas

O Ministério da Saúde lembra que os sintomas do câncer infantil muitas vezes são parecidos com os de doenças comuns entre as crianças. Por isso, consultas frequentes ao pediatra são fundamentais. Sãos esses profissionais que podem identificar os primeiros sinais de câncer e encaminhar a criança para investigação diagnóstica e tratamento especializado.

Pais e/ou responsáveis também devem estar alertas às queixas dos pequenos e ao sinal de alguma anormalidade levá-los para avaliação de um profissional de saúde. Alguns sintomas são: palidez, manchas roxas, dor na perna, caroços e inchaços indolores, perda de peso inexplicável, aumento da barriga, dor de cabeça e sonolência.



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