Uso medicinal da maconha gera qualidade de vida e esperança para portadores de doenças crônicas e neurológicas


A Associação Goiana de Apoio e Pesquisa à Cannabis Medicinal (AGAPE) nasceu da experiência pessoal de seus membros fundadores diante do abandono e negligência vividos por pacientes, tanto humanos quanto animais, que necessitam da medicina canábica como fonte de esperança para uma vida com menos sofrimento. Desde então, a entidade luta pela promoção da saúde e bem estar de seus associados, através dessa medicina.

O vídeo abaixo mostra a evolução do tratamento de uma pessoa com Alzheimer, Ivo Suzin, de 58 anos, ao utilizar o óleo de cannabis. O filho Filipe compartilhou a história nas redes sociais não só para mostrar a melhora do pai, mas também para contribuir na campanha para que esse tipo de medicamento seja mais acessível.

Medicina canábica

Resultado de uma parceria entre grupos de pesquisa de Israel (liderado por Raphael Mechoulam) e no Brasil (liderado por Elisaldo Carlini), entre os anos de 1975 a 1982, a medicina canábica foi apresentada ao mundo científico através de cinco artigos que revelaram as poderosas propriedades antiepilépticas do canabidiol (CBD), um dos elementos químicos encontrados na planta cannabis.
Pesquisas científicas mais recentes também já comprovaram a incontestável propriedade terapêutica do tetrahidrocanabinol, tanto por sua capacidade analgésica, quanto por sua capacidade de regular o sistema endocanabinoide.

A AGAPE defende o direito de plantio da cannabis para fins terapêuticos e científicos, tendo em vista o maior potencial de cura dos extratos que utilizam a planta inteira (whole plant extraction), também reconhece o potencial de cura das medicinas com elementos químicos isolados da planta e oferece amparo jurídico e médico em ambos os casos.

No site da AGAPE é possível encontrar mais informações (médicas, jurídicas e psicológicas) sobre o uso da maconha medicinal - http://agapemedicinal.com.br/



 
    Curando Ivo com Cannabis Medicinal


Atualizações:

A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou no dia 22 de janeiro de 2020 uma proposta para simplificar o procedimento para importação de produto à base de canabidiol para uso pessoal.

No começo de dezembro de 2019 o órgão liberou a venda em farmácias de produtos à base de cannabis para uso medicinal no Brasil. Ainda no ano passado, a Anvisa rejeitou o cultivo de maconha para fins medicinais no Brasil. Com a decisão que veta o cultivo, fabricantes que desejarem entrar no mercado precisarão importar o extrato da planta.

A decisão recente tem foco nos pacientes que importam os medicamentos já disponíveis no mercado internacional. Até o terceiro trimestre de 2019, foram 6.267 solicitações de importação, contra 3.613 em 2018, segundo a Anvisa.

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