A capoeira foi para a sala de aula. Não apenas em busca de um
reconhecimento social, mas para levar ao conhecimento de jovens
estudantes a sua história e sua importância na formação de gerações de
jovens afrodescendentes.
“A capoeira como uma prática ancestral pode contribuir para a formação de gerações desses jovens. Está na lei!”, enfatiza o educador Valdenor Silva dos Santos, citando as Leis Federais que versam sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana no currículo escolar, e a que torna obrigatório o ensino da história e culturas afro-brasileira, africana e indígena, em todas as escolas, públicas e particulares, do ensino fundamental até o ensino médio.
Foi com base na legislação que Santos desenvolveu sua pesquisa de mestrado na Faculdade de Educação (FE) da USP, A Roda de Capoeira e seus Ecos Ancestrais. “O principal objetivo foi resgatar historicamente a prática dessa arte e enfatizar a necessidade de se buscar reconhecimento. Para isso, nada melhor do que fazer esse trabalho junto aos jovens, introduzindo a capoeira no cotidiano escolar”.
O projeto foi muito bem aceito entre alunos e professores das escolas onde a experiência foi compartilhada. E isso, segundo o educador, se deu muito pelos sons característicos que acompanham as rodas de capoeira. “Os estudantes se identificaram com os sons. Uma das batidas do maculelê, utilizada também no Candomblé e que é a base da batida do funk, é um dos toques de atabaque mais tradicionais da África, o ‘Congo’”.
Em virtude da influência positiva da música, o mestre Valdenor passou a ensinar os alunos a tocar berimbau. E, como não bastasse, ele desenvolveu um método que possibilita a qualquer pessoa se iniciar nos primeiros toques do instrumento.
Por Jornal da USP https://tinyurl.com/y2tt8ybl
Fotos: TV USP
“A capoeira como uma prática ancestral pode contribuir para a formação de gerações desses jovens. Está na lei!”, enfatiza o educador Valdenor Silva dos Santos, citando as Leis Federais que versam sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana no currículo escolar, e a que torna obrigatório o ensino da história e culturas afro-brasileira, africana e indígena, em todas as escolas, públicas e particulares, do ensino fundamental até o ensino médio.
Foi com base na legislação que Santos desenvolveu sua pesquisa de mestrado na Faculdade de Educação (FE) da USP, A Roda de Capoeira e seus Ecos Ancestrais. “O principal objetivo foi resgatar historicamente a prática dessa arte e enfatizar a necessidade de se buscar reconhecimento. Para isso, nada melhor do que fazer esse trabalho junto aos jovens, introduzindo a capoeira no cotidiano escolar”.
O projeto foi muito bem aceito entre alunos e professores das escolas onde a experiência foi compartilhada. E isso, segundo o educador, se deu muito pelos sons característicos que acompanham as rodas de capoeira. “Os estudantes se identificaram com os sons. Uma das batidas do maculelê, utilizada também no Candomblé e que é a base da batida do funk, é um dos toques de atabaque mais tradicionais da África, o ‘Congo’”.
Em virtude da influência positiva da música, o mestre Valdenor passou a ensinar os alunos a tocar berimbau. E, como não bastasse, ele desenvolveu um método que possibilita a qualquer pessoa se iniciar nos primeiros toques do instrumento.
Por Jornal da USP https://tinyurl.com/y2tt8ybl
Fotos: TV USP
Comentários
Postar um comentário